A Cellere é integradora do Open Gateway. Entenda os detalhes dessa iniciativa

Open Gateway: confira tudo o que já se sabe a respeito!

Conheça o nosso papel como integradora das APIs do Open Gateway e por que esta iniciativa vai revolucionar o mercado!

Um dos principais players mundiais em APIs de Telecom, a Cellere é uma integradora oficial (ou broker) das APIs do Open Gateway. Esta é uma ação global que permite o compartilhamento e a federação de microsserviços abertos e padronizados, para o acesso interoperável às redes móveis das operadoras.

O programa, que integrará redes e aplicações digitais globalmente, está, atualmente, em estágio de experimentação, ou seja, pré-comercial. Nessa etapa, também chamada de prova de conceito (PoC, da sigla em inglês para Proof of Concept), os desenvolvedores podem utilizar as APIs como early-adopters.

Por isso, a Cellere já está realizando tratativas para iniciar os testes nas APIs disponíveis e a elaboração de casos de uso. As interfaces são criadas pelas operadoras de rede móvel, conforme o padrão definido pelo Open Gateway, mas precisam ser integradas. É aí que entra a nossa equipe, com a finalidade de desenvolver soluções a partir delas para beneficiar o mercado. 

A organização, que é especialista no segmento, atuando em diversos projetos complexos de Telecom desde 2004, lançou o Portal de APIs, no início de 2023. Este ambiente virtual reúne mais de 300 rotinas validadas e prontas para o uso. A expectativa é que os microsserviços do Open Gateway também sejam disponibilizados nesta plataforma, de forma integrada.

Conheça, a seguir, mais sobre esse projeto e como ele irá beneficiar diversos setores do mercado.

O que é Open Gateway?

Open Gateway é uma iniciativa que visa democratizar o acesso a APIs que oferecem recursos integrados de redes de Telecomunicações de todo o mundo. Trata-se do maior esforço conjunto de padronização tecnológica da indústria desde a criação da Associação GMS, em 1987, hoje GSMA. Essa organização lidera o Open Gateway.

Proveniente do inglês, a sigla GSMA significa “Sistema Global para Associação de Comunicações Móveis”. Em síntese, este é o órgão de padronização da tecnologia móvel, reunindo mais de mil operadoras mundialmente. 

Lançado em fevereiro, durante o Mobile World Congress 2023, o Open Gateway já conta com quase 40 operadoras de Telecom, incluindo as três maiores brasileiras – Claro, Tim e Vivo. O intuito é facilitar o acesso a sistemas de redes móveis do mundo, com o propósito de aprimorar serviços digitais existentes e criar novos. 

Isso ajudará desenvolvedores e provedores de tecnologia a implementarem e potencializarem aplicações mais rapidamente. Sobretudo devido à rápida expansão e evolução do ecossistema digital brasileiro, acompanhada dos crescentes riscos de cibersegurança, há uma grande demanda por tecnologias de segurança abrangentes. O Open Gateway desempenhará um papel importante nesse sentido.

Visto que essas APIs estarão disponíveis local e globalmente, além dos 145 milhões de clientes móveis do Brasil, pessoas de fora do País também poderão ser alcançadas, à medida que a iniciativa cresce. Com isso, diversas áreas podem ser atendidas.

Por que o Open Gateway será uma revolução no setor de Telecomunicações?

Em primeiro lugar, o Open Gateway proporciona às operadoras novas oportunidades de monetização que vão além do core business, baseado em serviços de conectividade. Como resultado, deve promover um mercado de Telecomunicação ainda mais competitivo, assim como produtos inéditos associados a outras indústrias.

Além disso, há um alinhamento de interesses entre as operadoras que participam da iniciativa no Brasil, facilitado pela governança global por trás do projeto. Em outras palavras, pela primeira vez as operadoras estão trabalhando em conjunto para ter uma oferta integrada no mercado. 

Três modelos de negócio estão em discussão:

  1. Em um deles, cada uma comercializará o acesso a sua rede individualmente, apesar de a parte técnica ser unificada, seguindo os requisitos do programa. 
  2. Outra opção será trabalhar com um agregador, um integrador, por exemplo, que juntará todos os players, facilitando o uso das APIs. 
  3. Por último, haverá a possibilidade de federação entre as operadoras, ou seja, as empresas se associam comercialmente também, não só tecnicamente.

Quais são as APIs disponíveis?

São oito as primeiras APIs disponibilizadas pela iniciativa, em fase experimental, duas de qualidade de rede e quatro de risco e prevenção à fraude. A princípio o foco das últimas quatro é beneficiar instituições financeiras, como bancos e fintechs, no combate a golpes. 

No entanto, os microsserviços poderão favorecer diversos setores, como o de jogos e entretenimento, comunicações, indústria 4.0, saúde e bem-estar, entre outros.

Confira, detalhadamente, as funções específicas de cada API:

Qualidade de rede

1. QoD Mobile

Possibilita que o desenvolvedor priorize o tráfego de rede em determinados dispositivos móveis sob demanda.

2. QoS Wi-Fi

Permite ao desenvolver implementar políticas de gerenciamento de tráfego, priorizando a qualidade do seu serviço nos dispositivos conectados à rede Wi-Fi.

Risco e antifraude

3. Localização geográfica do dispositivo

Verifica se o usuário/device está localizado em um raio determinado por meio da latitude e longitude.

4. Status do dispositivo

Checa se o dispositivo está em roaming (ou seja, sai da área de cobertura da qual está cadastrado), a partir de consulta realizada via API, solicitando à rede que forneça o status de conectividades de um usuário.

5. SIM Swap | SIM Protect

Informa se houve trocas recentes no vínculo entre um cartão SIM e o número do celular (ou MSISDN, da sigla em inglês para Mobile Station International Subscriber Directory Number), seja consultando timestamp ou range de horas. 

A recente troca do SIM card acende um sinal de alerta, pois existe a possibilidade de clonagem do número de celular.

6. Verificação de número | Autenticador

Valida a identidade digital a partir da confirmação de vínculo entre o número do celular (ou MSISDN, da sigla em inglês para Mobile Station International Subscriber Directory Number) e o IP (sigla em inglês para “Protocolo de Internet”, um identificador único de dispositivos conectados à Internet).

Trata-se, portanto, de uma forma de validar se alguém está se passando por outra pessoa em uma compra pela Internet, por exemplo.

7. Valida o número do celular

Realiza uma identificação assertiva para confirmar se o CPF informado realmente é do proprietário da linha telefônica.

8. SMS 2FA

Confirma a identidade digital a partir do envio de SMS OTP (One-Time Password, ou senha de uso único/descartável em português), ou seja, com duplo fator de autenticação, incluindo o encaminhamento e a validação do OTP.

Todas as APIs do Open Gateway seguem exatamente o mesmo modelo de desenvolvimento e padrões rígidos de segurança, independentemente da operadora que a implementa. Além disso, estão em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), garantindo privacidade e proteção aos dados pessoais.

Elas podem ser combinadas em uma única solução, a depender do caso de uso ou, em outras palavras, da jornada de cada cliente.

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Sobre a Cellere

Com mais de 18 anos de atuação, a Cellere ajuda empresas a atingirem os seus objetivos, a partir do uso intensivo de tecnologia. Promovemos as condições ideais para a máxima eficiência e rentabilidade do negócio, engajamento de clientes, otimização de custos e agilidade na tomada de decisão, por meio da (R)evolução Digital. 

Atuamos com um repertório de soluções prontas, rápidas e seguras. Disponíveis via API, as nossas tecnologias são práticas, econômicas, escaláveis e possuem alta acurácia. Isso porque são desenvolvidas a partir dos conceitos de IA, Automação, Big Data, Data Warehouse, Transformação Digital, Garantia de Receita e melhoria de processos.

Com agilidade, flexibilidade, segurança de dados e visão de negócio, solucionamos os principais desafios dos nossos clientes, contemplando uma abordagem inovadora e totalmente focada na qualidade dos serviços prestados.

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